
Uso da internet para fins pessoais no ambiente empresarial.
28, abril, 2009
Você trabalha em uma empresa que possui uma política de administração de rede bem definida. Não será novidade descobrir que ao tentar acessar sites como YouTube, Orkut, MySpace, Twitter e outras dezenas de sites de entretenimento, estes estejam bloqueados por políticas internas da empresa.
Recentemente, australianos divulgaram uma pesquisa cujo resultado conclui que o uso do Orkut e YouTube no trabalho pode aumentar a produtividade. O estudo revela que pessoas que utilizam a internet para fins pessoais no escritório são em média 9% mais produtivas que aquelas não o fazem. Concordo parcialmente com esta idéia. Tive um chefe que falou sobre este assunto uma vez. Segundo ele, as pessoas não podem ficar 100% do seu tempo “vidradas” com planilhas, documentos de texto ou qualquer outra ferramenta de trabalho. Ninguém é de ferro e todo mundo precisa relaxar, “resfriar as idéias” para retornar às suas atividades.
Em alguns casos, até consigo entender o bloqueio por um motivo óbvio, consumo de banda. Neste caso, o YouTube é o campeão dos bloqueios. Sabe-se que o consumo da banda de conexão é muito alto e pode interferir em outros processos empresariais que fazem uso da internet. Mas e outros sites, por quê dos bloqueios?
Trabalhei em uma empresa em que somente conteúdos relacionados à pornografia eram bloqueados. Com pouco tempo, o acesso ao Youtube foi bloqueado, afinal de contas, o link de conexão com a internet não estava mais suportando o excesso de conexões simultâneas com o maior site de vídeos da internet. Os próximos alvos foram os sites de relacionamento, aí entraram para a lista Orkut, MySpace e FaceBook. Pensando no lado dos colaboradores que já estavam acostumados a acessar todo conteúdo deste sites, a empresa tomou uma decisão interessante. Desativou o bloqueio de acesso em uma faixa de horário, das 12 às 14hs. A medida foi bem aceita e rapidamente todos estavam acostumados com a nova regra. Após algum tempo, o MSN também foi adicionado a nova regra.
Vamos pensar no lado corporativo. Funcionários que possuem o hábito de visitar sites que oferecem opções de entretenimento podem perder muito tempo com estas atividades. Consequentemente, isso faz com que a produtividade no trabalho seja reduzida. O mesmo pode ocorrer quando o colaborador fica pendurado no MSN. Quem poderá garantir que este será utilizado apenas para fins profissionais?
Seria uma grande injustiça dizer que todos os profissionais gastam boa parte do tempo com estas “tarefas”. Acredito que a opinião dos cargos de liderança são praticamente unânimes, o problema está naqueles que abusam do uso. São estas pessoas que deixam de realizar atividades importantes para ficarem morcegando no trabalho. Além disso, essas atitudes podem contribuir para que outros colaboradores se sintam à vontade para dedicarem seu precioso tempo com isso.
Concordo com as políticas de controle de acesso e bloqueios, afinal de contas, a internet disponibilizada pelas empresas é para uso profissional. Todavia, acredito que liberar o acesso em uma determinada faixa de horário pode ser uma boa opção para beneficiar aqueles que estão em horário de descanso e desejam descontração, atualização de notícias, leitura de e-mails bem como a manutenção de seus relacionamentos pessoais.
28, abril, 2009
Você trabalha em uma empresa que possui uma política de administração de rede bem definida. Não será novidade descobrir que ao tentar acessar sites como YouTube, Orkut, MySpace, Twitter e outras dezenas de sites de entretenimento, estes estejam bloqueados por políticas internas da empresa.
Recentemente, australianos divulgaram uma pesquisa cujo resultado conclui que o uso do Orkut e YouTube no trabalho pode aumentar a produtividade. O estudo revela que pessoas que utilizam a internet para fins pessoais no escritório são em média 9% mais produtivas que aquelas não o fazem. Concordo parcialmente com esta idéia. Tive um chefe que falou sobre este assunto uma vez. Segundo ele, as pessoas não podem ficar 100% do seu tempo “vidradas” com planilhas, documentos de texto ou qualquer outra ferramenta de trabalho. Ninguém é de ferro e todo mundo precisa relaxar, “resfriar as idéias” para retornar às suas atividades.
Em alguns casos, até consigo entender o bloqueio por um motivo óbvio, consumo de banda. Neste caso, o YouTube é o campeão dos bloqueios. Sabe-se que o consumo da banda de conexão é muito alto e pode interferir em outros processos empresariais que fazem uso da internet. Mas e outros sites, por quê dos bloqueios?
Trabalhei em uma empresa em que somente conteúdos relacionados à pornografia eram bloqueados. Com pouco tempo, o acesso ao Youtube foi bloqueado, afinal de contas, o link de conexão com a internet não estava mais suportando o excesso de conexões simultâneas com o maior site de vídeos da internet. Os próximos alvos foram os sites de relacionamento, aí entraram para a lista Orkut, MySpace e FaceBook. Pensando no lado dos colaboradores que já estavam acostumados a acessar todo conteúdo deste sites, a empresa tomou uma decisão interessante. Desativou o bloqueio de acesso em uma faixa de horário, das 12 às 14hs. A medida foi bem aceita e rapidamente todos estavam acostumados com a nova regra. Após algum tempo, o MSN também foi adicionado a nova regra.
Vamos pensar no lado corporativo. Funcionários que possuem o hábito de visitar sites que oferecem opções de entretenimento podem perder muito tempo com estas atividades. Consequentemente, isso faz com que a produtividade no trabalho seja reduzida. O mesmo pode ocorrer quando o colaborador fica pendurado no MSN. Quem poderá garantir que este será utilizado apenas para fins profissionais?
Seria uma grande injustiça dizer que todos os profissionais gastam boa parte do tempo com estas “tarefas”. Acredito que a opinião dos cargos de liderança são praticamente unânimes, o problema está naqueles que abusam do uso. São estas pessoas que deixam de realizar atividades importantes para ficarem morcegando no trabalho. Além disso, essas atitudes podem contribuir para que outros colaboradores se sintam à vontade para dedicarem seu precioso tempo com isso.
Concordo com as políticas de controle de acesso e bloqueios, afinal de contas, a internet disponibilizada pelas empresas é para uso profissional. Todavia, acredito que liberar o acesso em uma determinada faixa de horário pode ser uma boa opção para beneficiar aqueles que estão em horário de descanso e desejam descontração, atualização de notícias, leitura de e-mails bem como a manutenção de seus relacionamentos pessoais.
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